28 de mar. de 2011

Caminho

Algumas coisas ainda têm um sentido todo especial ao meu redor.
Eu que escolhi, ninguém consegue entender. Se eu atribuí, eu tinha um motivo... ou ainda tenho.
Só não sei como eu posso mudar isso. Não sei como eu posso me encaixar nesse outro mundo, com outros valores. Onde nada importa. Onde a minha voz fica ainda mais distante.

Achei as chaves. Cada uma abre uma porta. Os corredores podem ser brilhantes, alegres e promissores. O problema é se eu realmente quero escolher alguma, se não há a possibilidade de permanecer onde estou.
É se eu vou conseguir aguentar essas pancadas e não olhar pra trás depois que o último metrô partir.

Perdi a zona de conforto.
Mas será que eu perdi mesmo? Será que foi só uma semana?

Precipitado.
Se eu já estou assim agora, é porque era verdade.
E eu não quero sair daqui, pelo menos até quando der pra ficar.

"Sometimes I do suspect, I'm an actor in a well-scripted live divine comedy
when I look back at that frozen slice of time and try to defrost the senses lost"

Um comentário:

Anônimo disse...

Viadinho, viadinho (8)